Analise este interessante ciclo, que começa (e deve terminar) no equilíbrio:
Quando estamos equilibrados, estamos satisfeitos com o que temos e desejamos apenas manter as coisas como estão. De repente acontece um estímulo capaz de gerar uma necessidade ou desejo. Essa necessidade tira nossa tranquilidade e vai se transformando em uma urgência que precisa ser atendida.
Enquanto isso não acontece, ficamos em estado de tensão, desconfortáveis por não satisfazer aquela necessidade ou o desejo. Então começamos a tomar várias ações para acabar com essa tensão, manifestando nosso comportamento. Por fim, satisfazemos nossa necessidade ou desejo e voltamos ao estado de equilíbrio.
A roda quebrada
O problema é que há situações onde não é possível satisfazer uma necessidade ou desejo, e aí a coisa se complica. Essa “barreira” gera uma tremenda frustração em algumas pessoas, que terminam manifestando comportamentos ruins, como pessimismo, baixa autoestima, má vontade, insegurança e até agressividade em casos mais extremos.
Com isso, buscam compensações que terminam se refletindo em gastos desnecessários ou totalmente desalinhados com seus reais objetivos e prioridades. O resultado disso não é a felicidade, mas sim a tristeza financeira. Infelizmente, há muitas pessoas que adotam este tipo de comportamento, e isso é uma das justificativas de muitos dizerem que “o dinheiro não traz felicidade“.
Conclusão
É importante dedicarmos tempo para refletirmos calmamente sobre quais são nossos reais princípios e valores. Só assim teremos condições de traçar objetivos claros para nossa vida financeira, evitando que as diversas “distrações” do consumismo afetem nossas prioridades.
Precisamos estar blindados diante das “falsas necessidades” para, como eu sempre defendi, usarmos o dinheiro como um instrumento de qualidade de vida, tanto para nós quanto para as pessoas que amamos.
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