A inflação alta preocupou os brasileiros durante muitos anos, principalmente nas décadas de 1980 e 90. Recentemente, esse “fantasma” voltou a assustar: com o aumento do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) acima da meta do governo, o poder de compra das pessoas diminui ao longo do tempo. Mas com investimentos certos, é possível garantir um retorno real (acima da inflação).
Os títulos públicos atrelados à inflação são as melhores opções para quem quer investir no longo prazo e manter intacto seu poder de compra. Isso porque eles pagam uma taxa prefixada, definida no momento da compra, mais a inflação do período medida pelo IPCA.
O programa Tesouro Direto, que permite a compra e venda de títulos públicos pela internet, disponibiliza dois tipos de títulos de inflação: os que pagam cupom de juros semestral e aqueles que pagam todo o rendimento apenas na data do vencimento. Para quem pretende utilizar constantemente a renda da aplicação, o ideal é optar pelo título Tesouro IPCA + com Juros Semestrais (antiga NTN-B). Já quem só vai usar o valor depois do vencimento pode optar pelo Tesouro IPCA + (NTN-B Principal), que acumula os juros até a data final.
Os títulos de inflação são considerados interessantes principalmente para quem pensa no longo prazo e só vai utilizar o dinheiro no vencimento. Isso porque, apesar de a liquidez ser diária, se vender antes do prazo o investidor fica sujeito ao preço de mercado destes títulos, que oscila bastante e pode até gerar perdas no curto prazo. Já quem leva até o vencimento resgata todo o valor aplicado mais os juros que foram definidos no momento da aplicação.
Confira na tabela abaixo todos os títulos de inflação disponíveis para compra no Tesouro Direto atualmente:
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