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Juros compostos: o que você precisa saber para investir melhor

Você provavelmente já ouviu falar em juros compostos, não é mesmo? Mas, afinal, quais são as diferenças deles para os juros simples? Como será que eles funcionam?
Pensando na importância desse assunto, preparamos este texto para ajudar você. Durante a leitura, você saberá como investir com juros compostos, como calculá-los e como eles podem favorecer o seu dinheiro. Vamos lá?

O que são juros compostos?

Em poucas palavras, os juros compostos são juros aplicados sobre juros. Eles são muito importantes para o mercado financeiro, em específico, e para a matemática financeira como um todo.
Quando você faz uma compra parcelada com juros, por exemplo, eles servem para compensar o vendedor — afinal, o produto foi retirado da loja e ele ainda não recebeu o valor integral da venda.
Em vez de serem um valor fixo, portanto, eles vão aumentando conforme o tempo passa.
Se você já atrasou para pagar a fatura do cartão de crédito, deve ter reparado como ele aumentou muito de um mês para o outro, certo?
Podemos dizer que, no caso de alguma dívida, eles são um mau sinal. Contudo, podem ser ótimos aliados de quem faz bons investimentos. Ou seja, pessoas com um bom planejamento e educação financeira em dia tendem a se beneficiar bastante deles.

Como calcular juros compostos?

Pode parecer complicado à primeira vista, mas calcular juros compostos não é algo tão difícil assim. A fórmula utilizada para esse cálculo é:
M = C (1+i)ⁿ
Em outras palavras, podemos entender a fórmula dessa maneira:
Montante = capital x (1 + taxa de juros) elevado ao período de tempo
Nesse caso, o capital é o valor inicial de uma dívida, empréstimo ou investimento. O montante, por sua vez, é o capital acrescido de juros. A taxa de juros é dada em uma porcentagem, que valerá por um período de tempo previamente definido.
Vamos a um exemplo prático? Imagine que você aplicou R$5.000 (capital) por uma taxa de 1% ao mês (taxa de juros) por 6 meses (período de tempo). Então o cálculo seria o seguinte:
M = 5.000 x (1 + 0,01)⁶
M = 5.000 x 1,01⁶
M = 5.307,60
Depois desse tempo, então, você receberia R$5.307,60 (montante), sendo que os R$307,60 a mais resultaram do efeito dos juros compostos.
Para simular com outros números e cenários, você pode usar a Calculadora do Cidadão, mantida pelo Banco Central — ela é uma excelente ferramenta para planejar suas futuras aplicações financeiras.
Se você tiver alguma dúvida sobre a rentabilidade de um tipo de investimento específico, também vale conversar com um profissional. Aqui na Toro, nossa equipe de assessores está sempre disposta a te ajudar no que precisar.

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